Os Estados Unidos irão manter a proibição da entrada de viajantes vindos do Brasil, de países da União Europeia e do Reino Unido, passando a incluir também na lista pessoas que chegarem da África do Sul, informou nesta segunda-feira (25) a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.
Viajantes com origem no Irã ou na China também continuarão sendo barrados.
A medida já era esperada, depois que o ex-presidente Donald Trump, no dia 18 de janeiro anunciou que iria suspender as restrições. Suas medidas teriam início em 26 de janeiro. No mesmo dia, a equipe de Joe Biden avisou que o novo presidente iria reverter a decisão.
A justificativa é a preocupação com as novas variantes do coronavírus, com maior potencial de contaminação. Justamente por isso a África do Sul - onde surgiu uma das variantes - foi acrescentada à lista de países de origem dos viajantes a serem barrados.
A proibição da entrada nos EUA de viajantes com origem no Brasil está em vigor desde 29 de maio de 2020.
A restrição não é aplicada a pessoas que residam nos Estados Unidos ou sejam casadas com um cidadão americano ou que tenham residência permanente no país. Filhos ou irmãos de americanos, além de residentes permanentes também podem entrar, desde que tenham menos de 21 anos.
Membros de tripulações de companhias aéreas ou pessoas que ingressem no país a convite do governo dos EUA também estão isentas da proibição.
Testes negativos
A partir de terça-feira, todos os passageiros que quiserem entrar nos Estados Unidos deverão apresentar um resultado negativo para teste de coronavírus feito três dias antes da viagem, de acordo com determinação do CDC.
Também será aceita documentação que comprove que a pessoa se recuperou da Covid-19.
Segundo o comunicado do CDC, um teste obrigatório antes do embarque, combinado com as recomendações do CDC para fazer o teste novamente 3 a 5 dias após a chegada e a permanência em casa por 7 dias após a viagem, ajudará a desacelerar a disseminação da Covid-19 nos EUA causadas por pessoas vindas do exterior.
As companhias aéreas devem confirmar o resultado negativo do teste para todos os passageiros ou documentação de recuperação antes deles embarcarem.
Se um passageiro não fornecer a documentação de teste negativo ou que comprove recuperação da Covid-19, ou optar por não fazer o teste, a companhia aérea deve negar o embarque.
Fonte: G1 Globo
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